Giulio Sanmartini)
Lula amoralmente resolveu achincalhar o poder Judiciário, algo criminoso “ipso fato incompatível com o cargo eletivo que ocupa.
Já havia sido punido duas vezes pelo TSE por propaganda eleitoral antecipada, mas resolveu mostrar que está fazendo “cocô molinho” pra a justiça, pois passado um dia resolveu descaradamente reincidir na mesma falta.
Ao lado da pré-candidata Dilma, ele comandou um evento público animado com jingles eleitorais e gritos de guerra de simpatizantes e militantes petistas.
Pela manhã, em Itabuna, Lula aproveitou a cerimônia de inauguração de um trecho do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene) para fazer promessas de governo e defender sua política social. Ele anunciou que na segunda-feira lançará nova versão do programa Minha Casa, Minha Vida, com previsão de construção de mais 2 milhões de casas populares. “Vamos acabar com o maldito déficit habitacional nos próximos anos”, afirmou.
O discurso de Dilma não despertou entusiasmo na platéia. Ela defendeu o PAC e negou que ele seja uma ficção. “Dizem por aí que o PAC é uma ficção. Não é uma ficção. O Gasene prova isso. É uma obra necessária para o País e para o sul da Bahia.” Depois da solenidade, a ministra desceu do palanque e fez questão de passar pela grade que separava a platéia das autoridades, para dar beijos, ser fotografada e autografar camisetas. “Olê-olê-olá, Dilma, Dilma”, gritava os petistas, adaptando o mais famoso jingle das campanhas de Lula em 2002 e 2006.
É uma situação imoral e ilegal, onde a ministra faz ver como será seu governo no item Judiciário. Ambos deveriam estar atentos ao que disse Fernando Henrique Cardoso após palestra do Iasp, em São Paulo: “Decisão de tribunal não se discute, cumpre-se. O presidente Lula precisa refletir um pouco, é a segunda vez, é inédito na história republicana. Lula tem que mudar seu comportamento. Ele precisa se comportar de acordo com a lei, é o mínimo que se espera de um presidente”.
Lula e Dilma fazem um jogo perigoso de saber até onde a população agüenta seus desmandos e imoralidades.
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