segunda-feira, 19 de abril de 2010

O SONHO DOS RATOS



Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade. 

Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade...Bem pertinho é modo de dizer. 

Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho...Os ratos odiavam o gato. 

Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro... 

Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos.Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. "Quando se estabelecer a ditadura dos ratos", diziam os camundongos, "então todos serão felizes"... 

- O queijo é grande o bastante para todos, dizia um. 

- Socializaremos o queijo, dizia outro. 

Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções. 

Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: "o queijo, já!"... 

Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era. 

O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu. 

Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem. 

Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram. 

Arreganharam os dentes.Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si. 

Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos: 

“Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”. 

Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando.Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido. 

O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra. 

Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos. 


"Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!" 



(Rubens Alves - escrito em dezembro de 2004 

fonte:Fonte: http://demingos.spaces.live.com/


 Michel

sábado, 10 de abril de 2010

Mais uma do Ilustríssimo Bola Fora!

A magistratura reagiu com indignação, nesta sexta-feira, às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em tom de desafio à Justiça Eleitoral, ele declarou, na quinta, que ninguém pode ficar "subordinado" a juízes em ano de eleições. "Não podemos ficar subordinados, a cada eleição, ao juiz que diz o que a gente pode ou não fazer", disse Lula, em discurso na abertura do encontro do PC do B, em Brasília.
O presidente participava pela primeira vez de um ato político de apoio à candidatura de Dilma Rousseff desde que ela deixou a Casa Civil para entrar na corrida ao Palácio do Planalto.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta corte de justiça do país, dirigentes de associações representativas da magistratura e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não gostaram das palavras. Uma das reações mais fortes partiu do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo.
"O exemplo vem de cima. Quando o dirigente maior do país praticamente conclama a desobediência civil, a coisa fica séria. Não é assim que se avança culturalmente. É lamentável", repreendeu Marco Aurélio a VEJA.com. Para o magistrado, todos devem se submeter às instituições democráticas. "Os inconformados devem simplesmente atacar as decisões judiciais", alfinetou.
Lula foi multado duas vezes por propaganda eleitoral antecipada recentemente. "No estado de direito nós não temos soberanos. Todos estão submetidos à lei. Se há eventual equívoco numa decisão judicial dela se deve recorrer", declarou o comandante do STF, ministro Gilmar Mendes, em entrevista em Brasília.
Já o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Mozart Valadares, disse que o discurso de Lula foi um "equívoco": "Lamento profundamente que um presidente da República tenha dado uma declaração tão infeliz. Lula não está acima da lei por ser presidente".
Democracia - A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) divulgou nota lamentando as declarações. A entidade, que congrega 1,6 mil magistrados, lembrou que toda decisão judicial desagrada a uma das partes do processo. "Isso faz parte da democracia", cita o texto. "Tantas vezes, o então candidato e agora chefe do Poder Executivo recorreu e teve seus pedidos acolhidos pelo Poder Judiciário.  Os juízes não esperaram elogios por isso, porque estavam cumprindo seu papel", prossegue o texto.
O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, qualificou de "assustadora e incompatível com a responsabilidade do cargo" a afirmação de Lula. E pregou o repúdio à postura. "A desobediência à justiça deve ser condenada porque a sociedade só é forte quando o Judiciário é forte. Devemos repudiar qualquer tipo de posicionamento que vise a amesquinhar o Judiciário e diminuir o seu alcance", disse.



 

terça-feira, 30 de março de 2010

Até quando o povo Brasileiro vai aceitar tanta imoralidade?



Giulio Sanmartini) 
  
Lula amoralmente resolveu achincalhar o poder Judiciário, algo criminoso “ipso fato incompatível com o cargo eletivo que ocupa.
Já havia sido punido duas vezes pelo TSE por propaganda eleitoral antecipada, mas resolveu mostrar que está fazendo “cocô molinho” pra a justiça, pois passado um dia resolveu descaradamente reincidir na mesma falta.
Ao lado da pré-candidata Dilma, ele comandou um evento público animado com jingles eleitorais e gritos de guerra de simpatizantes e militantes petistas.
Pela manhã, em Itabuna, Lula aproveitou a cerimônia de inauguração de um trecho do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene) para fazer promessas de governo e defender sua política social. Ele anunciou que na segunda-feira lançará nova versão do programa Minha Casa, Minha Vida, com previsão de construção de mais 2 milhões de casas populares. “Vamos acabar com o maldito déficit habitacional nos próximos anos”, afirmou.
O discurso de Dilma não despertou entusiasmo na platéia. Ela defendeu o PAC e negou que ele seja uma ficção. “Dizem por aí que o PAC é uma ficção. Não é uma ficção. O Gasene prova isso. É uma obra necessária para o País e para o sul da Bahia.” Depois da solenidade, a ministra desceu do palanque e fez questão de passar pela grade que separava a platéia das autoridades, para dar beijos, ser fotografada e autografar camisetas. “Olê-olê-olá, Dilma, Dilma”, gritava os petistas, adaptando o mais famoso jingle das campanhas de Lula em 2002 e 2006.
É uma situação imoral e ilegal, onde a ministra faz ver como será seu governo no item Judiciário. Ambos deveriam estar atentos ao que disse Fernando Henrique Cardoso após palestra do Iasp, em São Paulo: “Decisão de tribunal não se discute, cumpre-se. O presidente Lula precisa refletir um pouco, é a segunda vez, é inédito na história republicana. Lula tem que mudar seu comportamento. Ele precisa se comportar de acordo com a lei, é o mínimo que se espera de um presidente”.
Lula e Dilma fazem um jogo perigoso de saber até onde a população agüenta seus desmandos e imoralidades.
(*) Texto de apoio: Leonencio Nossa

sábado, 27 de março de 2010

Saldo na conta corrente.



Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã acorde com um saldo de R$ 86.400,00.

Só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte.

Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia. O que você faz???

Você iria gastar cada centavo é claro!

Todos nós somos clientes deste banco que estamos falando.

Chama-se "TEMPO". Todas as manhãs, é creditado para cada um 86.400 segundos.

Todas as noites o saldo é debitado como perda.

Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta é reinicializada, e todas as noites as sobras do dia se evaporam. Não há volta.

Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário. Invista, então no que for melhor, na sua saúde, felicidade, sucesso!

O relógio esta correndo. Faça o melhor para o seu dia-a-dia.

- Para você perceber o valor de "um ano", pergunte a um estudante que repetiu de ano.

- Para você perceber o valor de "um mês", pergunte para uma mãe que teve seu bebê prematuramente.

- Para você perceber o valor de "uma semana", pergunte a um editor de um jornal semanal.

- Para você perceber o valor de "uma hora", pergunte aos amantes que estão esperando para se encontrar.

- Para você perceber o valor de "um minuto", pergunte a uma pessoa que perdeu um trem.

- Para você perceber o valor de "um segundo", pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.

- Para você perceber o valor de "um milésimo de segundo", pergunte a alguém que venceu a medalha de prata em uma olimpíada.

Valorize cada momento que você tem! E valorize mais porque você deve dividir com alguém especial, especial o suficiente para gastar o seu tempo junto com você.

(desconheço o autor)



quinta-feira, 25 de março de 2010

Funai e a expropriação de terras.


Informação para todos: qualquer gleba que for considerada pela Funai como território indígena, a gleba é expropriada sem que o proprietário receba um centavo sequer de indenização. Primeiro, que um órgão sob suspeição ideológica como a Funai, tem mais poder que o Congresso Nacional para dispor das terras brasileiras, públicas ou privadas, a seu bel-prazer. Segundo que, contrariando o Direito de Propriedade, parte integrante do Estado de Direito, por causa do artigo 231 da Constituição, estabelece oficialmente o estado de insegurança jurídica, extremamente prejudicial à toda Nação. Estão tentando mudar isso no Senado, sabendo que, quando chegar na Câmara vai dormitar por décadas em algum escaninho, estabelecendo indenização justa ao expropriado. Acontece que, mesmo sabendo que a Funai é composta por guerrilheiros e oportunistas, ninguém quer colocar limites à esse poder quase divino que aquela autarquia tem. Como se não bastasse, o Contrato Jurídico Perfeito, que contitui a Escritura de Propriedade de Imóvel, seja no campo ou na cidade, emitido pelo Estado Brasileiro dando posse o seu titular, passa a não valer nada por conta desses mesmos poderes divinos da Funai. Não é a única. O Ibama e o Instituto Chico Mendes tem poderes iguais. Pergunto: Congresso para que, se não estabelecem sequer normas de funcionamento de nenhum órgão do Governo? Tenho pena de meu País, cujos representantes sufragados são covardes, venais, fracos e corruptos. 


terça-feira, 23 de março de 2010

De onde vem esse "Jeitinho Brasileiro" ?



Segundo o sociólogo Alberto Carlos Almeida “Quem tem pouco estudo defende o jeitinho brasileiro e confunde o espaço público com o privado” Para muitos historiadores o “jeitinho brasileiro” vem desde o Descobrimento do Brasil em 1500, porém isto se tornou mais notório com a chegada da Família Real em 1808. “Para administras seu grande império, do qual também faziam parte possessões na África e na Ásia, o príncipe se viu obrigado a montar um aparato estatal que incluía ministérios, tribunais e diversos departamentos administrativos. E era preciso também estruturar um lugar para viver bem, um país que honrasse ser a sede do império. Por isso, ele ordenou a realização de diversos feitos – que devem ser estudados sempre sob dois ângulos: os benefícios imediatos e os custos para o Brasil futuro.” (SCHWARCZ, 2008,46 ).
Todas as pessoas que eu conheço pelo menos uma vez na vida deram lá o seu jeitinho brasileiro; seja ao furar a fila do banco, ao sentar nos locais destinados as pessoas mais velhas, com deficiência, grávidas e obesos, ao fazerem um exame de sangue e levar o lanche oferecido pelo laboratório para casa, seja na troca de votos... Enfim são tantas situações que poderíamos enumerá-las até amanhã. Os historiadores trabalham com a idéia da longa duração, ou seja, regras, normas, costumes não são mudados do dia para noite, pode se levar anos, ou melhor, séculos para que ocorram tais mudanças.
A melhor maneira para se combater o nosso “jeitinho brasileiro” é inegavelmente a educação. Pois essa maneira de levarmos a vida além de ser ridicularizada pelos demais países atrasa o nosso IDH ( Índice de Desenvolvimento Humano ).Uma educação de qualidade depende de todos nós por isso faça sua parte também;seja um exemplo para seus filhos e netos e quem sabe um dia as futuras gerações viveram em um país melhor.
Fonte: htt://bravagentebrasileira.ning.com




domingo, 21 de março de 2010

A Grande Dor de Cabeça do Governo


O PRESIDENTE LULA FALOU:” CONGRESSO QUE RESOLVA PROBLEMA DOS ROYALTIES”, NÃO PRESIDENTE É O SENHOR QUE VAI TER DE RESOLVER ESSA BATALHA!!

Por essa o nosso presidente falastrão não esperava, queira ou não queira ele tem sim responsabilidade sobre essa batalha, porque foi ele que deu o primeiro tiro.
Agora sabe quem está rindo a toa desse impasse é o governador Serra, porque querendo ou não isso vai respingar na candidatura da Dilma.
O presidente Lula não tem saída, a escolha está com ele, ou seja, magoa dois estados ou magoa os 24 restantes, a escolha é só dele.
Eu tenho minhas dúvidas se o Congresso vai resolver essa situação para o presidente Lula, poderia até resolver, se não estivéssemos em ano de eleição.
Em quando o nosso também governador Sérgio Cabral, que é outro falastrão também, ele nunca se preocupou com os aposentados, os projetos dos aposentados estão mofando na Câmara na gaveta do marionete do presidente Lula, o deputado Michel Temer e ele (governador Sérgio Cabral), nunca falou nada a favor dos aposentados, já que ele e o presidente Lula são tão amigos.
Agora ele vem com essa falácia que se o Rio de Janeiro perder os ROYALTIES, vai afetar os aposentados do estado.
O único motivo que realmente está preocupando o governador Sérgio Cabral é o poder de fogo, que ele vai perder sem essa dinheirama, não porque ele não vai poder fazer isso ou aquilo em benefício do estado e sim pensando, daqui a quatro anos como um futuro candidato à presidente da república.

http://bravagentebrasileira.ning.com/profile/JoaoGuilhermedoRSMaia

O sonho é um subterfúgio para impedir que a mente enlouqueça...